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sábado, 28 de junho de 2008

Mergulho no folclore brasileiro




Lima Duarte, Eduardo Moscovis, Alessandra Negrini, Luana Piovani, Luigi Baricelli e Elizabeth Savalla já andaram passeando pela casa de dona Benta. Em agosto, será a vez de Letícia Spiller, Paulo Goulart, Heitor Martinez e Juliana Knust conhecerem mais de perto o Sítio do Picapau Amarelo.




Eles participam da seqüência de episódios Os Bandeirantes, que foi gravada semana passada e que está sendo considerada uma das mais importantes do programa até agora. "Vamos falar sobre o famoso Anhangüera, que será interpretado pelo Paulo Goulart", conta o autor, Mário Teixeira. "Os bandeirantes vão chegar ao sítio atrás de ouro. Vou usar a própria história do Anhangüera". Para quem não conhece, é o seguinte: o personagem lendário enche um cabaço de aguardente, põe fogo nele e ameaça incendiar todos os rios da região. Ficção à parte, o autor criou para Letícia Spiller uma personagem que não existiu de verdade: Gavita, filha de Anhangüera. "Esta é uma invenção minha. Vou partir da lenda mesmo, contar a história e usar um pouco da imaginação também", conta Teixeira. Os episódios de Os Bandeirantes devem durar cerca de dez dias.




Em julho, serão reprisadas algumas histórias, para os atores-mirins poderem aproveitar as férias escolares. As participações especiais no programa estão cada vez mais freqüentes. E, certamente, muito mais do que no ano passado. Será uma das marcas de Mário Teixeira, que este ano passou a substituir Walcyr Carrasco à frente do Sítio? "O que está acontecendo é o seguinte: o programa é um sucesso e todo mundo quer fazer, do Lima Duarte a Letícia Spiller", arrisca o autor. "O Sítio é um clássico e os personagens que estamos abordando pedem atores do primeiro escalão da casa". A escolha do elenco é uma decisão conjunta de Teixeira com a diretora, Cininha de Paula, e da produtora de elenco, Andréa Vaz.




"Jjá era colaborador do Walcyr no Sítio e conversamos muito antes de eu assumir. Na verdade, sempre soubemos que isso ia acontecer, porque ele faria a novela", conta Teixeira, que era um dos redatores do infantil Castelo Rá-Tim-Bum e diz que a mudança foi natural. "O sucesso se deve à própria obra de Monteiro Lobato. Ao seu universo, à flora, à fauna e aos bonecos inanimados que ele criou e que são mais humanos do que a gente".

Notícia:2002

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