Urupês é considerada uma das obras mais importantes de Monteiro Lobato. Nela, estão presentes dois artigos do autor publicados anteriormente no jornal Estado de São Paulo, gerando uma grande repercussão, além de um conjunto de contos. "Foi o livro que consagrou Monteiro Lobato", afirma João Luís Ceccantini.
O primeiro, intitulado de Velha Praga, denuncia as queimadas do Vale do Paraíba. No segundo, chamado Urupês, o autor define e caracteriza o caboclo - que ele chama de Jeca Tatu – como um ser ignorante, preguiçoso, sem nenhum senso de arte e nenhum desejo de permanência e de realização. Personagem esse completamente diferente dos caipiras e indígenas idealizados pelos romancistas como, por exemplo, José de Alencar.
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