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sábado, 16 de abril de 2011

Especialistas analisam todos os livros que Monteiro Lobato escreveu para crianças

A obra "Monteiro Lobato - Livro a Livro - Obra Infantil" (ed. Unesp), escrita por vários professores e pesquisadores brasileiros, analisa cada um dos livros infantis do autor. Marisa Lajolo e João Luís Ceccantini, co-organizadores dessa obra, destacam alguns livros lobatianos.



O que ler
>> "Reinações de Narizinho" (1931)
Vem do embrião "A Menina do Narizinho Arrebitado" (1920); é a invenção de uma saga, livro que não envelhece e que foi muito reescrito por Lobato.

>> "O Picapau Amarelo" (1939)
Traz uma fantasia rasgada, com forte diálogo com os contos de fadas.

>> "A Chave do Tamanho" (1942)
Obra mais importante politicamente; ótima alegoria sobre a questão da guerra e da violência.

>> "Memórias da Emília" (1936)
O livro mais metalinguístico; Lobato questiona a ideia da escrita, da literatura e da leitura.

>> "Os 12 Trabalhos de Hércules" (1944)
Bom exemplo de como se faz a reescritura da literatura clássica para crianças.

>> "Caçadas de Pedrinho" (1933)
Tem origem em "A Caçada da Onça" (1924), que virou "Caçadas de Pedrinho" numa edição com mais episódios. Mistura a narrativa de aventura (a caçada à onça) e a alegoria política, uma crítica à burocracia brasileira (com a caçada ao rinoceronte).


>> "Dom Quixote das Crianças" (1936)
Dona Benta narra as aventuras do famoso cavaleiro andante e seu escudeiro Sancho Pança e, paralelamente, a turma do Sítio vive outras reinações. Destaque pelo brilho de adaptação na obra de Lobato, que, em carta, diz buscar um "estilo água de pote", "liberdade de melhorar o original" e "abrasileirar a linguagem".

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