A Emília se entusiasmou com essa história que até foi procurar índios no capoeirão.
Macunaíma e seus quatro irmãos viviam momentos difíceis. Na terra não nasciam frutos e não havia comida para todos.
Mas Akuli, a cutia que já foi gente, não passava fome. Ela comia os frutos do Wazaká, a Árvore do Mundo, que estava sempre carregada de todas as variedades de frutas: banana, laranja, caju.
Macunaíma e seus irmãos descobriram a Árvore do Mundo, mas não agüentaram esperar os frutos amadurecerem. Assim que a Árvore do Mundo caiu, um temporal desabou, inundando tudo. A terra tremeu, e do chão brotou o nome Roraima, que na língua dos índios quer dizer verde grande.
As sementes do Wazaká caíram para o norte, e delas nasceram muitas árvores frutíferas.
Macunaíma e seus irmãos subiram nas árvores e ficaram lá até a água baixar.
Mas quando a água baixou, o sol esquentou muito, veio o fogo e queimou tudo. Macunaíma fez homens de cera, mas eles derreteram com o calor do sol. Então ela os fez de barro, para que ficassem duros. E assim, Macunaíma os transformou em gente.
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