A primeira imagem que vem à cabeça quando se pensa em Monteiro Lobato é a do Sítio do Picapau Amarelo e seus personagens, habitantes de um recanto de magia que fez e continua fazendo parte da infância de muitos brasileiros, sob forma de livro, série de TV, brinquedos e outras. Mas o universo vivido e criado por Monteiro Lobato, na literatura e na vida, vai muito além da porteira do Sítio, com histórias e aventuras ainda mais incríveis que as criadas por ele na ficção infantil.
Neto do Visconde de Tremembé, filho de proprietários rurais, criado entre a roça e a cidade, o menino Juca, como era chamado em casa, cresceu para realizar empreendimentos dos mais surpreendentes, nas diversas áreas em que atuou ao longo de uma vida marcada por idéias e ações progressistas, ousadas, à frente de seu tempo.
Sua história começa em 18 de abril de 1882, quando nasce e recebe o nome de José Renato Monteiro Lobato, em Taubaté, interior de São Paulo. Fascinado pelas iniciais de seu pai, J. B., gravadas na bengala que viria a herdar no futuro, o menino decide mudar seu nome, por volta dos 11 anos de idade, para José Bento Monteiro Lobato. Essa talvez seja a primeira manifestação de seu gênio criador e de sua personalidade decidida, que o leva a inventar seu próprio nome, como viria a fazer com seus personagens.
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