Fã de Monteiro Lobato!

Marina lançou seu primeiro livro em 2011

A uberlandense Marina de Rezende Bernardes tem apenas 11 anos, porém, muita história para contar. A pequena é apaixonada pela escrita e já tem um livro publicado. Seu primeiro contato com as palavras surgiu devido à paixão por quadrinhos. Os gibis de Maurício de Sousa foram os responsáveis por aguçar a sua vontade de escrever.
Depois de Maurício de Sousa, Marina veio a conhecer as obras do pai da literatura infantil, Monteiro Lobato. “Reinações de Narizinho” foi o primeiro livro do autor com que ela teve contato. Aos poucos, ela já tinha conhecido outras obras adaptadas do “Sítio do picapau amarelo”, dentre elas “Emília no país da gramática”, que aliás se tornou o seu livro preferido e uma das grandes inspirações.
Aos sete anos, Marina já criava as próprias historinhas, e, nessas idas e vindas das palavras, surgiu a primeira personagem, Lili. Desde então, a literatura ganhou espaço na vida da garotinha, e o papel acabou se tornando companheiro. O que antes era uma brincadeira virou assunto sério.
No fim do ano passado, Marina Bernardes lançou na Casa da Cultura em Uberlândia/MG o livro “Anne e o caderno mágico”, da editora Livre Expressão. A obra, que levou cinco meses para ser feita, traz a história de uma menina que viaja para um mundo mágico através de um caderno misterioso. Uma história fantástica para criança nenhuma botar defeito.

Marina comemora o sucesso de "Anne e o caderno mágico" junto com sua mãe Thays

A autora mirim já trabalha no segundo livro. A previsão de conclusão da nova obra é para o segundo semestre deste ano.
No seio familiar, a felicidade proporcionada pelas palavras não fica restrita apenas a Marina Bernardes. Sua mãe, a professora universitária Thays de Rezende Neves Bernardes goza desse mesmo sentimento. Ela contou ao Balaio Literário a satisfação de ter uma filha escritora. “Gostar de escrever é o resultado de uma série de características da Marina. Desde os quatro anos ela lê, e tornar-se escritora foi natural para ela. Eu e meu marido apoiamos e acreditamos no talento da nossa filha, mas sem cobranças. Ela escreve porque gosta, tem prazer. Se ela quiser seguir neste caminho, daremos todo o apoio. O importante é ela ser feliz”.
Vou ficando por aqui. A postagem de hoje foi uma homenagem do Balaio ao “Dia Nacional da Literatura Infantil”, comemorado neste 18 de Abril. A data foi criada em homenagem a Monteiro Lobato.
Espero que tenha gostado. Desejo também muito sucesso a Marina e digo que estou curiosa para ler sobre as próximas aventuras de “Anne”. Beijinhos literários e até as próximas palavras…