Em cada canto do Brasil, ele ganhou um nome. No Sul, é conhecido como Baitatá, Batatá ou Bitatá. No Nordeste, virou o Batatão, na Bahia é chamado de Biatatá e pelos índios será sempre lembrado por Mbaê-Tata.
O Boitatá, nome que se tornou mais popular, é uma cobra (ou serpente) que tem o corpo coberto por fogo. Há quem diga que seus olhos são verdadeiros vulcões que queimam quem cruzar o seu caminho. Mas fique calmo. Ele não é mal. Só quer defender a mata de pessoas perigosas.
Vive na água, mas consegue sair do seu habitat com facilidade se percebe que a floresta está ameaçada. E para proteger a mata é capaz de fazer qualquer coisa até se transformar em um tronco só para vigiar os lenhadores.
A lenda do Boitatá é uma das mais antigas e por isso veio sofrendo modificações ao longo dos tempos. No Brasil, há quem acredite ainda que esse bicho não é uma cobra e sim um touro gigante que solta fogo pelo nariz.
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