O escritor Monteiro Lobato completaria 129 anos nesta segunda-feira, 18. O autor morreu no dia 4 de julho de 1948, vítima de um acidente vascular cerebral. Suas obras mais conhecidas são O Sítio do Picapau Amarelo (1939) e Reinações de Narizinho (1931), que tornaram famosos personagens como Emília e Visconde de Sabugosa. Os dois, aliás, foram homenageados na página inicial do site de buscas Google. Mas Lobato não ficou restrito à literatura infantil nem ao universo criado originalmente para O Sítio. Convidamos André Nigri, editor de livros da revista BRAVO!, para selecionar as cinco melhores obras do autor:
Urupês – primeiro livro de Monteiro Lobato, reúne contos e foi publicado em 1918. É considerado o verdadeiro precursor da ficção modernista brasileira, uma joia rara de grande habilidade narrativa.
Cidades Mortas – outro livro adulto do autor que conta, com um misto de profunda angústia e incrível pertinácia na observação, a decadência das cidades do Vale do Paraíba no final do século 19.
As Caçadas de Pedrinho – um dos mais excepcionais textos infantis de Lobato. A vivacidade e velocidade da narrativa lembram o melhor modernismo. Um clássico absoluto.
A Barca de Gleyre – trata-se de um livro de correspondência entre Lobato e o escritor mineiro Godofredo Rangel. Editado pelo próprio Lobato poucos anos antes de sua morte, tornou-se um dos livros mais vendidos do autor. As confidências trocadas pelos amigos atingem alto valor literário, além de constituir um panorâmico estudo sobre o Brasil da Primeira República.
Mister Slang e o Brasil – exercício lítero-jornalístico do escritor, que criou o personagem Slang e com o qual conversa sobre os problemas do país. Mostra um ângulo importantíssimo do intelectual Monteiro Lobato: sua permanente preocupação e busca de solução para o atraso brasileiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário