A atriz Renata Sayuri não esconde a felicidade de participar do Sítio do Pica-pau Amarelo. Ela interpreta a fada Do-I em O Pequeno Samurai, novo episódio do programa, que deve ficar no ar até o final de Novembro. Esse carinho especial se justifica. Renata nasceu na mesma cidade que Monteiro Lobato, autor do Sítio - em Taubaté, interior de São Paulo - e cresceu tendo contato de perto com o universo que inspirou o escritor.
"A história de Monteiro Lobato e a do próprio Sítio são muito vivas para mim", revela. Mesmo com apenas 23 anos, Renata garante que lembra da primeira versão do Sítio do Pica-pau Amarelo, exibida pela Globo e pela TV Educativa entre 1977 até 1986. "Eu era louca pela Emília", recorda a atriz, que mora no Rio de Janeiro desde outubro do ano passado.
Apesar da sua personagem ser uma fada, Renata revela que Do-I não é totalmente "boazinha". "O bom demais é uma hipocrisia", pondera. Segundo a atriz, Do-I mistura a bondade das fadas tradicionais com a força de uma Fênix.
Na história do episódio, Do-I é a guardiã da Espada do Sol Nascente e tem a missão de encontrar o "escolhido", que irá merecer a espada e será o imperador, antes de Takeshi-San, vivido por Carlos Tamura, um ninja a serviço do Império do Mal. Para cumprir essa missão, Do-I não vai se importar em ter de usar certos artifícios, como se disfarçar de uma japonesa chamada Tomico para que os outros personagens não saibam que ela é uma fada.
"A Do-I tem atitudes boas, mas ela é ardilosa, espertinha", define. Como Do-I tem uma postura um tanto quanto inusitada, até João Vitor Silva, que interpreta Pedrinho, questionou Renata sobre o posicionamento da fada. "Ele veio logo me perguntar: 'Essa sua fada é boa ou má?'", lembra a atriz, que começou a gravar em agosto.
O convite para participar do Sítio surgiu em julho, um dia antes de Renata embarcar para a China, onde fez uma campanha publicitária de um xampu. A atriz aproveitou a viagem para começar o processo de composição de Do-I, já que segundo ela, o "clima" oriental tem tudo a ver com o episódio e com o seu papel. Ela aproveitou para visitar alguns templos e observar o comportamento do povo chinês. Além disso, Renata procurou ficar atenta aos movimentos do Tai Chi Chuan, em função do jeito delicado de Do-I, e também reviu alguns filmes japoneses como Dolls, de Takeshi Kitano, prestando atenção à leveza dos atores orientais. "Gosto de pensar em milhões de possibilidades e depois vou encaminhando o personagem", explica.
Esse é o segundo trabalho de Renata na tevê voltado para o público infantil. Entre 1999 e 2000, ela apresentou o programa Band Kids, que exibia desenhos animados japoneses. Ela aparecia caracterizada de Kira, uma espécie de super-herói que parecia ter saído de uns dos desenhos. E era exatamente assim que inúmeras crianças a viam. Segundo Renata, muitas ligavam para a produção do programa querendo falar com a Kira e com o Goku, personagem do desenho japonês Dragon Ball Z. "Para as crianças, eu era tão desenho quanto o Goku", brinca.
Entre o último trabalho na Globo - como a enfermeira Rita da minissérie Um Só Coração - e o convite para o Sítio, Renata fez a peça infantil A Revolta dos Brinquedos, que ficou em cartaz no Rio de Janeiro. "Me sinto muito à vontade trabalhando para o público infantil", garante.
"A história de Monteiro Lobato e a do próprio Sítio são muito vivas para mim", revela. Mesmo com apenas 23 anos, Renata garante que lembra da primeira versão do Sítio do Pica-pau Amarelo, exibida pela Globo e pela TV Educativa entre 1977 até 1986. "Eu era louca pela Emília", recorda a atriz, que mora no Rio de Janeiro desde outubro do ano passado.
Apesar da sua personagem ser uma fada, Renata revela que Do-I não é totalmente "boazinha". "O bom demais é uma hipocrisia", pondera. Segundo a atriz, Do-I mistura a bondade das fadas tradicionais com a força de uma Fênix.
Na história do episódio, Do-I é a guardiã da Espada do Sol Nascente e tem a missão de encontrar o "escolhido", que irá merecer a espada e será o imperador, antes de Takeshi-San, vivido por Carlos Tamura, um ninja a serviço do Império do Mal. Para cumprir essa missão, Do-I não vai se importar em ter de usar certos artifícios, como se disfarçar de uma japonesa chamada Tomico para que os outros personagens não saibam que ela é uma fada.
"A Do-I tem atitudes boas, mas ela é ardilosa, espertinha", define. Como Do-I tem uma postura um tanto quanto inusitada, até João Vitor Silva, que interpreta Pedrinho, questionou Renata sobre o posicionamento da fada. "Ele veio logo me perguntar: 'Essa sua fada é boa ou má?'", lembra a atriz, que começou a gravar em agosto.
O convite para participar do Sítio surgiu em julho, um dia antes de Renata embarcar para a China, onde fez uma campanha publicitária de um xampu. A atriz aproveitou a viagem para começar o processo de composição de Do-I, já que segundo ela, o "clima" oriental tem tudo a ver com o episódio e com o seu papel. Ela aproveitou para visitar alguns templos e observar o comportamento do povo chinês. Além disso, Renata procurou ficar atenta aos movimentos do Tai Chi Chuan, em função do jeito delicado de Do-I, e também reviu alguns filmes japoneses como Dolls, de Takeshi Kitano, prestando atenção à leveza dos atores orientais. "Gosto de pensar em milhões de possibilidades e depois vou encaminhando o personagem", explica.
Toda essa preparação de Renata, no entanto, girou apenas em torno da fada Do-I. Mas um dia antes de começar a gravar, a atriz foi fazer a prova de figurino e de maquiagem e se deu conta de que teria de gravar vários capítulos como Tomico. "Para mim, a personagem era a Do-I. Eu não tinha me focado na Tomico", admite. Quando se viu com o rosto branco, com quimono de seda e chinelos de madeira, a atriz percebeu que teria de vencer seu próprio preconceito para conseguir interpretar Tomico.
Renata é descendente de japoneses e sempre foi contra o estereótipo de gueixa como forma de representar a raça. A atriz não queria que a personagem tivesse um "tom" falso e manjado, mas percebeu que havia necessidade de certos gestos específicos e da pausa na fala, bem característica do povo nipônico. "Fiquei com receio de cair para o lado do humor e de parecer ridícula", revela a atriz, que, aos poucos, foi se acostumando à idéia de fazer uma japonesa. Esse é o segundo trabalho de Renata na tevê voltado para o público infantil. Entre 1999 e 2000, ela apresentou o programa Band Kids, que exibia desenhos animados japoneses. Ela aparecia caracterizada de Kira, uma espécie de super-herói que parecia ter saído de uns dos desenhos. E era exatamente assim que inúmeras crianças a viam. Segundo Renata, muitas ligavam para a produção do programa querendo falar com a Kira e com o Goku, personagem do desenho japonês Dragon Ball Z. "Para as crianças, eu era tão desenho quanto o Goku", brinca.
Entre o último trabalho na Globo - como a enfermeira Rita da minissérie Um Só Coração - e o convite para o Sítio, Renata fez a peça infantil A Revolta dos Brinquedos, que ficou em cartaz no Rio de Janeiro. "Me sinto muito à vontade trabalhando para o público infantil", garante.
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