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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Lobato será tema de exposição na Bienal do Livro


Quem nunca ouviu falar nos personagens do universo mágico do Sítio do Picapau Amarelo? Suas aventuras saíram da imaginação do homem que criou uma literatura infantojuvenil genuinamente brasileira. “Editar significa multiplicar as ideias ao infinito, e transformá-las em sementes soltas ao vento, para que germinem onde quer que caiam”, dizia. Ele sabia que não bastava publicar livros. Era preciso leva-los até o leitor.



Quando se tornou proprietário da Revista do Brasil, em 1918, contabilizou apenas cinquenta livrarias em todo o país, oferecendo obras em geral mal editadas, mal traduzidas, com capas pouco atraentes. Para mudar esse quadro, investiu em um sistema inédito de mala direta e venda de livros por consignação. Contratou artistas para melhorar sua qualidade gráfica e importou maquinário moderno, selecionando os títulos com rigor.



As vendas aumentaram e os negócios prosperaram. No início dos anos 1920, Lobato havia se transformado no maior e mais ousado editor do país, responsável por uma verdadeira revolução no setor. Mas ele foi muito além. Não apenas lançou as bases da indústria do livro como investiu em empreendimentos nas áreas da siderurgia e do petróleo com disposição quixotesca.
Para homenagear um de seus mais célebres autores, a Globo Livros concebeu a exposição Monteiro Lobato em parceria com a Câmara Brasileira do Livro (CBL). Durante os dez dias da Bienal do Livro em São Paulo, o público poderá conhecer, por meio de textos e imagens, a rica trajetória do escritor, sua vida e sua obra, com destaque para a atividade do editor que deu início à era moderna da indústria do livro no Brasil. O espaço conta com curadoria de Vladimir Sacchetta e Marcia Camargos e projeto expositivo e design de Marcos Cartum.


Mais Informações:
21ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO
12 a 22 de agosto de 2010
Pavilhão de Exposições do Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1.209 - São Paulo/SP


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