
Não é lição de professora. Mas a prova de que o “Sítio do Picapau Amarelo” é um sucesso pode ser conferida com os números do ibope (média de 18 pontos) e em visitas a escolas do Rio e de São Paulo. Na Tijuca, no Jardim Escola Mundo Infantil, as crianças, que têm idades variando de 2 a 10 anos e estudam no horário integral (das 7h30m às 18h), não perdem um episódio da obra de Monteiro Lobato, exibida na Rede Globo a partir das 11h30m. Após o almoço, elas grudam os olhinhos na televisão e ficam atentas às histórias da turma de Dona Benta. Segundo a diretora Yara de Castro Almeida, do Mundo Infantil, a iniciativa partiu dos próprios alunos.
— Houve um grande interesse, que foi estimulado pelos professores. Chegamos a antecipar em 15 minutos a hora de almoço deles, que era às 11h15m, para que não perdessem o programa. Os alunos que estão em aula na hora do “Sítio” é que lamentam. Mas a escola ou os pais às vezes gravam para eles assistirem depois — conta Yara.
Se dependesse das crianças, o “Sítio” ficaria no ar o dia inteiro. Elas lamentam quando o programa chega ao fim e fazem um estridente coro de “acaboooooou” ao subirem os créditos. Na volta à sala de aula, começam a cantarolar as músicas do infantil e sonham ser a Emília, a Narizinho, o Pedrinho ...
— Outro dia, quatro meninas, todas na faixa de 3 anos, saíram da escola com as trancinhas e o nariz pintado de vermelho iguais aos da Emília — conta a diretora Márcia Ramalho, do Núcleo Educacional Conceito, em São Paulo. — O “Sítio” é muito educativo e leva a criança para o mundo da fantasia.
Para Maria Cristina Azevedo Barcelar, coordenadora do integral do Mundo Infantil, o programa está libertando o público infantil do videogame:
— Ele resgata brincadeiras como a amarelinha e o pique.
Coordenadora do horário integral do Liceu Franco-Brasileiro, em Laranjeiras, Ani Vaz também vibra ao ver os seus alunos tão interessados em ouvir os “causos” de Tio Barnabé:
— Eles estão muito entusiasmados. E não é para menos. Monteiro Lobato é nota dez, onze. O programa faz a criança viajar no tempo. Muito melhor do que esses desenhos em que os personagens atiram, matam e esfolam. O “Sítio” traz a pureza de antigamente para o universo infantil — avalia.
Mestre em educação e professora de psicologia educacional, Tânia Zagury aprova o interesse da garotada em acompanhar na escola as travessuras de Cuca e sua trupe na televisão:
— É uma iniciativa de valorizar os poucos programas bons que existem para as crianças na TV. O “Sítio” tem ensinamentos que são muito legais. A obra de Monteiro Lobato é o reflexo de uma infância saudável.
Nicette Bruno, a Dona Benta da história, fica orgulhosa com a resposta do público infantil e do adulto também.
— Tenho recebido muitas demonstrações de carinho das mães. Outro dia, uma delas me disse que estava feliz porque seu filho, de 11 anos, finalmente estava vendo algo na TV que valia a pena — diz a atriz. — E acho maravilhoso saber que as crianças estão vendo até na escola. Espero que o programa crie nelas o interesse pela literatura.
Um dos diretores da atração, Pedro Vasconcelos fica fascinado com o interesse que o “Sítio do Picapau Amarelo” desperta nos pequenos telespectadores, como o seu filho Lucas, de 4 anos, que também acompanha o trabalho do pai na escola.
— Eu, que sou da geração da primeira versão, agora posso conversar com meu filho sobre a Cuca, o Saci. Na escolinha dele vão até fazer um teatrinho com os personagens. É uma honra estar à frente do “Sítio” — comemora.
— Houve um grande interesse, que foi estimulado pelos professores. Chegamos a antecipar em 15 minutos a hora de almoço deles, que era às 11h15m, para que não perdessem o programa. Os alunos que estão em aula na hora do “Sítio” é que lamentam. Mas a escola ou os pais às vezes gravam para eles assistirem depois — conta Yara.
Se dependesse das crianças, o “Sítio” ficaria no ar o dia inteiro. Elas lamentam quando o programa chega ao fim e fazem um estridente coro de “acaboooooou” ao subirem os créditos. Na volta à sala de aula, começam a cantarolar as músicas do infantil e sonham ser a Emília, a Narizinho, o Pedrinho ...
— Outro dia, quatro meninas, todas na faixa de 3 anos, saíram da escola com as trancinhas e o nariz pintado de vermelho iguais aos da Emília — conta a diretora Márcia Ramalho, do Núcleo Educacional Conceito, em São Paulo. — O “Sítio” é muito educativo e leva a criança para o mundo da fantasia.
Para Maria Cristina Azevedo Barcelar, coordenadora do integral do Mundo Infantil, o programa está libertando o público infantil do videogame:
— Ele resgata brincadeiras como a amarelinha e o pique.
Coordenadora do horário integral do Liceu Franco-Brasileiro, em Laranjeiras, Ani Vaz também vibra ao ver os seus alunos tão interessados em ouvir os “causos” de Tio Barnabé:
— Eles estão muito entusiasmados. E não é para menos. Monteiro Lobato é nota dez, onze. O programa faz a criança viajar no tempo. Muito melhor do que esses desenhos em que os personagens atiram, matam e esfolam. O “Sítio” traz a pureza de antigamente para o universo infantil — avalia.
Mestre em educação e professora de psicologia educacional, Tânia Zagury aprova o interesse da garotada em acompanhar na escola as travessuras de Cuca e sua trupe na televisão:
— É uma iniciativa de valorizar os poucos programas bons que existem para as crianças na TV. O “Sítio” tem ensinamentos que são muito legais. A obra de Monteiro Lobato é o reflexo de uma infância saudável.
Nicette Bruno, a Dona Benta da história, fica orgulhosa com a resposta do público infantil e do adulto também.
— Tenho recebido muitas demonstrações de carinho das mães. Outro dia, uma delas me disse que estava feliz porque seu filho, de 11 anos, finalmente estava vendo algo na TV que valia a pena — diz a atriz. — E acho maravilhoso saber que as crianças estão vendo até na escola. Espero que o programa crie nelas o interesse pela literatura.
Um dos diretores da atração, Pedro Vasconcelos fica fascinado com o interesse que o “Sítio do Picapau Amarelo” desperta nos pequenos telespectadores, como o seu filho Lucas, de 4 anos, que também acompanha o trabalho do pai na escola.
— Eu, que sou da geração da primeira versão, agora posso conversar com meu filho sobre a Cuca, o Saci. Na escolinha dele vão até fazer um teatrinho com os personagens. É uma honra estar à frente do “Sítio” — comemora.
Notícia: 2001
Um comentário:
Por Favor.. o que me interessa mesmo são as casa de 2001 e 2003 poste somente elas o mais rápido que puder por favor...
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