Uma atrevida boneca de pano. Um sabugo de milho pra lá de intelectual. Duas crianças que aprontam muita história e uma avó com mil histórias pra contar. Emília, Visconde de Sabugosa, Narizinho, Pedrinho e Dona Benta são apenas alguns dos memoráveis personagens do Sítio do Picapau Amarelo, clássico da literatura infantil assinado por Monteiro Lobato (1882-1948). Adaptada para a televisão, a obra virou um marco na história da teledramaturgia infanto-juvenil nacional.
O programa foi relançado em 2001 e no ano passado passou a ter o formato de uma novelinha, com trama central e temas paralelos atualizados, sem no entanto fugir do universo mágico de Lobato. O compromisso com a obra original se traduz no resgate do folclore e das lendas que povoam o imaginário do povo brasileiro: a Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio; o Saci Pererê, entidade das florestas que se tornou amigo de Pedrinho.
Sem falar na Tia Anastácia, seu Barnabé, Rabicó e muitos outros personagens criados pela imaginação poderosa de Lobato. As cenas e aventuras vividas pelos personagens misturam fantasia e realidade e há décadas encantam diferentes gerações: filhos, pais e avós. Abordando temas universais através das peripécias de figuras bem brasileiras, a série é um sucesso entre as crianças que se apaixonam pelas histórias e pelos personagens. Para se ter uma idéia dessa paixão, Emília – a boneca mais esperta do planeta – já tem mais de um milhão de unidades vendidas.
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