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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Entrevista com Nicete Bruno a Dona Venta do sítio de 2001 a 2003


Você usa a internet?

Não. Não tenho tempo para me dedicar. Sou muito inquieta, saio muito, tenho família grande que prende minha atenção. Se ficasse mais em casa, acho que ficaria fissurada. O Paulo (Goulart, marido) até comenta que é melhor eu nem começar.


O que acha de a Dona Benta mexer com computador?

Acho altamente coerente com o Monteiro Lobato. Se ele estivesse vivo, escrevendo as histórias do Sítio, faria a Dona Benta assim. Ela é uma criatura atuante, com interesse pelo conhecimento, pela evolução.


No que mais você e sua personagem são diferentes?

Eu sou uma mulher urbana, que vive entre duas cidades grandes, São Paulo e Rio. Ela é do campo, tem uma vida mais tranqüila. Somos a antítese uma da outra no dia-a-dia, mas temos uma identificação enorme no que diz à emoção, ao sentimento.

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