Ela bem que tenta, mas ultimamente tem sido difícil para Isabelle Drummond, 20 anos, passar despercebida. "Quando chego aos lugares, passo pelo cantinho, fico quietinha. Se eu pudesse, entrava pela porta dos fundos. É difícil para mim, porque não gosto de chamar atenção", diz assumindo sua timidez. Um dos principais motivos de ter se tornado o centro das atenções é o novo visual loiro platinado – criado especialmente para dar vida à patricinha Megan, personagem da novela Geração Brasil. Aos poucos, Isabelle deixa de lado o jeito de menina, impresso no imaginário nacional desde que ela interpretou a boneca Emília, do Sítio do Picapau Amarelo, entre 2001 e 2006, e faz jus ao mulherão de 1,67 metro de altura e 50 quilos, com voz decidida. Além do visual, outro motivo para a mudança vem de dentro: "Estou amando", assume ela, sobre o relacionamento com o músico Tiago Iorc, 28, seu primeiro namorado.
Isabelle e Tiago estão juntos há seis meses. "Ele me transmite paz. Nosso namoro flui, vivo um momento de equilíbrio. Tiago tem uma tranquilidade, sabe? Sou apaixonada por isso nele", afirma. E enumera outra qualidade do rapaz: "Gosto de pessoas com os pés no chão. Dou muito valor a isso. E ele é assim". A atriz assume ser uma garota romântica e fala do namorado entre suspiros. "Mas sou uma romântica realista, não vivo nas nuvens, flutuando o tempo todo." Ela acha graça quando dizem que é do tipo "para casar". "Bom, eu posso dizer que quero casar (risos). Sei que algumas pessoas hoje não têm esse desejo. Talvez seja por isso que falam que sou para casar. Quero ter uma família. Gosto de cozinhar e dessas coisas de casinha", confirma durante entrevista na Pousada e Restaurante Don Pascual, em Vargem Grande, no Rio de Janeiro. "Quero ter uma família bem grande, com filhos meus e adotados. Não podemos dizer exatamente o que vai acontecer no futuro, mas tenho essa certeza no meu coração. Poderiam ser cinco filhos", diz empolgada.
Isabelle praticamente cresceu dentro do Projac. Sua estreia foi aos 6 anos, na minissérie Os Maias (2001), onde interpretava Rosicler, filha da protagonista Maria Eduarda (Ana Paula Arósio). Em seguida, viveu a Emília no Sítio. "Demorei a perceber que era famosa, porque ficava muito tempo dentro dos estúdios. Mas me lembro que o início era muito gostoso. Eu ficava treinando autógrafo com minha irmã (Mayra, 22). Era divertido", relembra. O porto seguro sempre foi a família. "Meus pais (a mãe, Damir, 48, e o pai, Fernando Luiz, morto em 2007) sempre colocaram meus pés no chão, nunca me deixaram ficar deslumbrada. Sempre tirei fotos com os fãs, mesmo cansada, por exemplo", diz.
Isabelle lê a Bíblia e vai à igreja sempre que pode. "Sou cristã, independentemente de frequentar a igreja evangélica. Então, não me coloco como se fosse diferente dos católicos ou de outras pessoas. Podemos acreditar e pensar de forma diferente, mas não acho que isso deva nos separar. Ao contrário", acredita. Diferentemente de sua personagem na novela, a atriz garante não ter tido uma fase rebelde na adolescência. "Mas sou teimosa. Se quero alguma coisa, sempre dou um jeito de fazer da minha maneira." Nenhum momento de loucura? “Quando comecei a dirigir, talvez tenha corrido demais. Levei muitas multas. Não tenho noção de quantas. Como sou assim, calminha, toda aceleração ia para o carro. Minhas amigas diziam: ‘Ela é doida (risos)!’ Adoro um carro, adoro dirigir. Mas agora estou mais calminha", avisa.
Talvez por isso tenha incluído a ioga em sua rotina diariamente. Também faz balé duas vezes por semana. Quanto à alimentação, é bem cuidadosa. "Sou bem natureba. Como legumes, verduras e peixe. Não sou vegetariana, mas procuro ser muito saudável", explica. Como sabe cozinhar, a atriz às vezes acaba sucumbindo a um docinho. "Faço uma torta que é uma delícia." Os cabelos platinados exigem atenção redobrada. A atriz faz hidratação duas vezes por semana e tem retocado a raiz todo mês. O megahair não a incomoda. "Meu cabelo estava no ombro quando coloquei. Agora, é como se ele fosse meu", conclui.
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