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quarta-feira, 23 de março de 2011

Caçadas de Pedrinho de Monteiro Lobato, caso de Veto?

Oportunidade de reflexão para educadores hoje e amanhã
Interagindo com Monteiro Lobato, 1ª edição, propõe uma reflexão sobre a contextualização das obras Lobatianas para o efetivo trabalho em sala de aula, frente ao pedido de veto para “Caçadas de Pedrinho” e o posicionamento do Ministro da Educação, CNE (Conselho Nacional de Educação) e ABL (Academia Brasileira de Letras).
ABL, em fragmentos da sua nota, diz:
“(..) cabe aos professores orientar os alunos no desenvolvimento de uma leitura crítica. Um bom leitor sabe que Tia Nastácia encarna a divindade criadora dentro do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Se há quem se refira a ela como ex-escrava e negra, é porque essa era a cor dela e essa era a realidade dos afrodescendentes no Brasil, dessa época. Não é um insulto, é a triste constatação de uma vergonhosa realidade histórica.”
Os temas que serão abordados, “Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças podem morar”. Monteiro Lobato; “Caçadas de Pedrinho/Educador”. Reflexão Comprometida e Não Destruição da Obra; “O Prazer de Ler no Brasil de Monteiro Lobato”. Discutindo a Prática.
Os palestrantes Cássia Valle: fundadora do Bando de Teatro Olodum e educadora, incentivadora de projetos de leitura na Bahias; Luciana Palmeiras: Museóloga do Instituto Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura (IBRAM), docente do Programa de Capacitação do Instituto Brasileiro de Museus, especialista em Patrimônio e Acervos Culturais; Antonella Catinari doutoranda em Estudos de Literatura (Monteiro Lobato) da Universidad Del Sur, Argentina, Mestre em Literatura Comparada da UFRJ; Fernando Teixeira Luiz, doutor em Literatura, mestre em Educação e especialista na área de semiótica aplicada pela Universidade Estadual Paulista, prêmio Jabuti 2009 “Monteiro Lobato livro a livro.
As palestras acontecem hoje, dia 23 e amanhã, dia 24, à escolha do interessado, das 8h30 às 17h30, no San Michel Hotel Taubaté, localizado à Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, 475.

Um comentário:

DEDY ART´S disse...

ACHO EXELENTE QUE ATÉ HOJE, AINDA SEJAM RELEMBRADAS NA TV E NAS ESCOLAS, AS HISTÓRIAS QUE VIVENCIAMOS QUANDO CRIANÇAS, COMO AS DO SÍTIO.SERIA MUITO BOM SE PUDESSEM SER REALMENTE CONTADAS SEM MODIFICAÇÕES, POIS NÃO VEJO COMO PADERIA INFLUENCIAR NEGATIVAMENTE A FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS COM AS VERDADEIRAS OBRAS SEM CORTES,ACHO TAMBÉM QUE QUALQUER ALTERAÇÃO NESSE SENTIDO É SUBSTIMAR A INTELIGÊNCIA DE NOSSOS PEQUENINOS.ADÓRO SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO.
EDNA...FUTURA PEDAGOGA.