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domingo, 3 de junho de 2012

Isabelle Drummond conta que está solteira, em entrevista

Ela cresceu e está aparecendo. Bem diferente de quando estreou na TV como a falante boneca Emília no Sítio do Picapau Amarelo, Isabelle Drummond aparece na tela agora com ares de mulher, vivendo uma espécie de gata borralheira da atualidade. Em Cheias de Charme, ela interpreta a doce Maria Aparecida, chamada de Cida, sua primeira protagonista, que começou a novela vendo seu conto de fadas virar pesadelo. Orfã, ela foi criada por uma família rica. Porém, quando completa 18 anos, percebe que para o clã ela nãopassa da empregada da casa. Mas, logo a cinderela vai desabrochar se tornando uma cantora famosa ao lado de Penha (Taís Araújo) e Rosário (Leandra Leal). Na novela atriz se envolve com três gatinhos (personagens do Jonatas Faro, Jayme Matarazzo e Humberto Carrão), porém, longe das câmeras a realidade é bem diferente. Isabelle contou que está solteira e que o fato de ser famosa não facilita nem um pouco encontrar um amor.
Você acha que a Maria Aparecida lembra muito a Cinderela?
Acho. Ela é muito delicada, trabalha muito, é ingênua. Tem esse lado Gata Borralheira, sim. Os patrões da Cida usam e abusam dela. Ela os considera da família, mas, eles a exploram muito. Cida também sonha encontrar um príncipe.
Como você está vendo este novo trabalho?

 

A Maria Aparecida é muito batalhadora. Tem 18 anos (Isabelle tem 17) e trabalha na casa da família para quem a mãe trabalhava quando estava viva. Está sendo maravilhoso. É uma oportunidade única. Nunca tinha dançado e cantando antes e agora até gravei música em estúdio. Estou feliz.
Você fez preparação de voz para cantar no folhetim. Como foi?
Eu adorei! As aulas de canto foram uma das coisas que mais gostei de fazer ao me preparar para a novela. A gente gravou uma música, está sendo muito gostoso!
Gostou de se ouvir cantando?
Olha, confesso que fiquei meio assustada quando escutei a gravação. Achei bem diferente e até um pouco estranho mesmo.
Na trama você tem que fazer serviços domésticos. E, na vida real, está acostumada a lidar com a rotina de uma casa?
Mal lavo uma louça e dou uma varridinha na casa! Nesse quesito, não aprendi nada com a Cida.
Isabelle Drummond, Leandra Leal e Taís Araújo
(Foto: Tony Andrade)
O que você está achando das Marias (Maria Aparecida, Maria do Rosário e Maria da Penha) representarem a classe das empregadas domésticas brasileiras?
Minha empregada, por exemplo, está muito feliz e orgulhosa. É isso que a gente quer. Queremos que essas mulheres, que nunca foram mostradas sejam reparadas. Espero honrá-las e mostrar como é importante o trabalho delas.
Como é sua relação com ela?
Tenho duas que são como se fossem da minha família. Rola uma ligação muito forte mesmo entre a gente. E, é muito bom fazer esse trabalho focado nelas. Penso tudo com mais emoção do que se não as tivesse em minha vida. Gosto bastante delas.

Como está sendo protagonizar uma novela ao lado de Taís Araújo e Leandra Leal?
Muito legal. Nunca tinha trabalhado com nenhuma das duas, mas, a história é linda. Estamos apaixonadas por essas empregadas e pela relação que há entre elas. É uma amizade e parceria muito bonita, que vai ajudá-las a superar todas as dificuldades.
Isabelle Drummond
(Foto: Tony Andrade)
Você já confessou que é tímida, teve alguma cena que foi difícil fazer?
No início das gravações, morri de vergonha das coreografias e do figurino, mas, esse trabalho tem me feito descobrir e aprender coisas que nunca me imaginei fazendo.
A personagem despertou alguma característica sua que ainda não conhecia?
Eu nunca fui cantora, né? E, nessa novela, tive realmente que me dedicar a isso e descobri um pouco esse meu outro lado. Cada papel é uma deliciosa descoberta.
Como tem sido contracenar com tantos gatinhos que você se envolve ao longo da trama?
Sou sortuda! Todos lindos! E, queridíssimos. O Jonatas Faro é um grande parceiro, superconcentrado; com Humberto Carrão também está sendo legal. E, com Jayminho (Matarazzo) nem se fala, é meu amigo.
E, na vida real, está namorando?
Estou esperando encontrar a pessoa certa. É difícil sair para paquerar. É difícil porque, por mais que achem que sim, as pessoas não conhecem você como realmente é e dificilmente vai vir a conhecer.
Você já contracenou com Dhu Moraes no Sítio do Picapau Amarelo. Agora ela é uma espécie de fada madrinha da Cida. Como foi esse reencontro?
Acho que foi destino mesmo. Na verdade, é o terceiro trabalho que fazemos juntas (teve Caras & Bocas também) e sempre com uma relação muito próxima das personagens. É como se ela fosse da minha família, sabe? A gente tem uma ligação muito forte. É um prazer fazer esse trabalho com ela

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