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O que ler
>> "Reinações de Narizinho" (1931)Vem do embrião "A Menina do Narizinho Arrebitado" (1920); é a invenção de uma saga, livro que não envelhece e que foi muito reescrito por Lobato.
>> "O Picapau Amarelo" (1939)
Traz uma fantasia rasgada, com forte diálogo com os contos de fadas.
>> "A Chave do Tamanho" (1942)
Obra mais importante politicamente; ótima alegoria sobre a questão da guerra e da violência.
>> "Memórias da Emília" (1936)
O livro mais metalinguístico; Lobato questiona a ideia da escrita, da literatura e da leitura.
O livro mais metalinguístico; Lobato questiona a ideia da escrita, da literatura e da leitura.
>> "Os 12 Trabalhos de Hércules" (1944)
Bom exemplo de como se faz a reescritura da literatura clássica para crianças.
Bom exemplo de como se faz a reescritura da literatura clássica para crianças.
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Tem origem em "A Caçada da Onça" (1924), que virou "Caçadas de Pedrinho" numa edição com mais episódios. Mistura a narrativa de aventura (a caçada à onça) e a alegoria política, uma crítica à burocracia brasileira (com a caçada ao rinoceronte).
>> "Dom Quixote das Crianças" (1936)
Dona Benta narra as aventuras do famoso cavaleiro andante e seu escudeiro Sancho Pança e, paralelamente, a turma do Sítio vive outras reinações. Destaque pelo brilho de adaptação na obra de Lobato, que, em carta, diz buscar um "estilo água de pote", "liberdade de melhorar o original" e "abrasileirar a linguagem".
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