A nova era - "A Convenção das Bruxas"

O Sítio do Pica-Pau Amarelo permaneceu exatamente como era antes. O elenco fixo – apontado por muitos como um dos trunfos da série – foi mantido. Para Flávio Rocha, o diretor de Núcleo de 2002 responsável pela programação infantil da emissora, a convocação de Walcyr Carrasco se fez necessária porque a obra completa do autor já tinha sido totalmente adaptada para a série. A direção da Globo estudou ainda a possibilidade de abrir um horário vespertino para a exibição dos episódios matinais, que na época (2002) registraram média de 12 pontos e pico de 15 na audiência. "O 'Sítio' é uma série bem-sucedida em todos os sentidos. Tanto em termos de prestígio para a emissora quanto no que diz respeito à audiência e a retorno comercial", valoriza Flávio Rocha.

O Sítio do Picapau Amarelo é o cartão de visitas do escritor Monteiro Lobato. Nas décadas de 70 e 80, as histórias tornaram-se ainda mais populares com a novelinha de mesmo nome levada ao ar pela Rede Globo. No ano de 2001, a emissora retomou a produção da atração. Algumas adaptações foram feitas. O menino Pedrinho já não brincava mais com um estilingue, como na primeira versão, mas com um gameboy. O mais curioso, porém, é que logo na primeira temporada foram esgotadas as histórias criadas por Lobato. O jeito, então, foi recorrer ao autor Walcyr Carrasco para o início de uma nova era da série.

A primeira aventura conta a situação entre Cuca e a rainha das bruxas, Morgana, que só piora desde o momento que a bruxa do capoeirão é acusada de não ser tão má. Principalmente entre Cuca e a Aranha Secretária, secretária de Morgana.